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terça-feira, 13 de novembro de 2012

O resgate do idealismo


Por Juliano Gogosz
 
É triste perceber o quanto o idealismo sumiu das veias do nosso povo. Impunidade e corrupção são palavras da moda. O modismo hoje não é mais aquela velha música de Geraldo Vandré, que embalava atos públicos durante a Ditadura, período em que o jovem lutava pela liberdade, pela própria vida.
O jovem sempre foi condutor das transformações e da moralização do país. Sempre estivemos por trás das mudanças, como os caras-pintadas, responsáveis diretos pelo movimento que deu início ao processo de impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
Ocorre que algo fez com que os movimentos jovens fossem atingidos por um estado de letargia que nos incomoda a todos. Nossa democracia está sendo manchada por políticos corrompidos, verdadeiros sanguinários da vergonha e da corrupção. Parece que nada nos estranha.
Até pouco tempo atrás, tínhamos um movimento no Brasil que representava os estudantes, tão bem conduzido pela UNE (União Nacional dos Estudantes). Até isso nos foram tirado. A UNE se vendeu para o atual governo. Ficamos órfãos.
A entidade que, no passado, nos enchia de orgulho, tem aceitado estranha e passivamente orientações partidárias. Mantém-se distante de qualquer manifestação realizada pelos jovens brasileiros. A questão é séria. Não podemos nos silenciar.
Pergunto a você jovem: o que devemos fazer? Esperar, dormir, fingir que nada está acontecendo ou dizer “não quero saber e tenho raiva de quem sabe”? Infelizmente, deparamo-nos com essa situação neste momento. Interessa aos donos do poder que nós, jovens, continuemos paralisados, contando estrelas, vendo a história ser construída sem nossa participação.
Temos de erguer a cabeça e participar ativamente da política. Somos o futuro e o presente.
As eleições estão chegando. É preciso que estejamos atentos às propostas dos candidatos. Somos nós que os elegemos.
Tenho convicção de que o idealismo continua vivo dentro de cada um de nós. Não podemos ser usados como massa de manobra de entidades como a até então histórica UNE, hoje entregue a uma meia-dúzia de dirigentes subservientes. Estes venderam nossa entidade. Mas não nossos sonhos.
Façamos tudo diferente. Temos compromisso com os ideais de um país livre e soberano.

Viva o idealismo do jovem na política!
Estudante de Direito, Coordenador Geral da Juventude Morena.

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